terça-feira, 4 de setembro de 2018

urbanidade



urbanidade
É normal estarmos sorrindo entre crises e crimes?
sonhar já não mais se arrasta no nosso sono
a  realidade os rasga a todo instante, na violência das cidades.
o que queremos de futuro?
o que podemos,
podemos?
já não somos mais nem menos.
não temos identidade sem as cercas elétricas.


não somos mais livres que os detentos.
somos cada dia mais atentos e isentos...nas ruas,  inquietos.
A cada caminhada e projeção de um futuro
as dúvidas da chegada
com certeza impedem que a trajetória
tenha qualquer sucesso.
Estamos com as mãos para o alto, não para elevar nosso espírito,
mas para sermos assaltados.